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Advogado de Virgínia defende publicidade de apostas: “É natural e dentro da lei”

Em meio à investigação, defesa da influenciadora afirma que promoções de casas de apostas seguem práticas comuns e não configuram crime.

A influenciadora Virgínia Fonseca, uma das maiores celebridades digitais do Brasil, está no centro de uma investigação sobre divulgação de sites de apostas. Mas, para sua defesa, a polêmica é exagerada. O advogado da influenciadora afirma que a publicidade para casas de apostas é legal e faz parte do modelo de negócios do mercado digital atual.

O caso veio à tona com a operação “Game Over”, realizada pela Polícia Civil de Goiás e pelo Ministério Público local. A ação mira influenciadores e plataformas de apostas online que, segundo os investigadores, estariam atuando em desacordo com a legislação brasileira. Entre os nomes citados, Virgínia aparece como uma das figuras públicas que teria feito divulgação de sites com apostas consideradas ilegais.

Em resposta, o advogado da influenciadora, Aristides Zacarelli Neto, rebateu a acusação e reforçou que a atuação de Virgínia é legítima. “A publicidade de apostas é algo natural dentro do contexto atual da internet, feita por milhares de criadores de conteúdo. Não há qualquer prática criminosa por parte da Virgínia”, declarou.

Segundo Zacarelli Neto, a defesa ainda não teve acesso completo ao conteúdo do inquérito, mas garante que a influenciadora sempre agiu de forma transparente, em parcerias comerciais regulares. Ele destaca que a atividade de divulgação de plataformas de apostas é amplamente praticada por influenciadores de diversos nichos e que o cenário legal ainda está em evolução, com novas regulamentações em curso no país.

O advogado também questiona a exposição pública da influenciadora, argumentando que isso pode gerar danos à sua imagem antes mesmo de qualquer comprovação legal. “É preciso responsabilidade ao tratar casos assim. A Justiça deve seguir seu curso com cautela, respeitando a presunção de inocência”, afirmou.

O caso de Virgínia levanta novamente o debate sobre o papel dos influenciadores digitais no mercado de apostas e os limites da responsabilidade civil e penal em um setor que ainda caminha para a regulamentação definitiva no Brasil.

Com a publicidade de apostas cada vez mais presente nas redes sociais, a pergunta que fica é: até que ponto os criadores de conteúdo devem ser responsabilizados por promover marcas ainda não regulamentadas? Enquanto o Brasil caminha para novas definições legais, o mercado — e seus protagonistas — seguem na linha tênue entre o marketing e o risco jurídico. E você, o que acha dessa discussão?

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