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As apostas ilegais estão se espalhando por aplicativos e redes sociais, com destaque para o ambiente digital da Meta, dona do Facebook e Instagram.

Segundo levantamento divulgado na última sexta-feira (1º), mesmo com diversas restrições legais, anúncios de plataformas não autorizadas continuam circulando livremente nas redes, gerando lucro para a big tech.

Apesar das tentativas de regulação no Brasil, páginas e perfis ligados a apostas clandestinas conseguem burlar as regras e anunciar por meio de formatos disfarçados, como perfis de entretenimento, vídeos virais ou supostas dicas de especialistas. Muitas dessas campanhas levam os usuários a sites que operam sem licença no país.

O mais preocupante é que, mesmo após denúncias, esses conteúdos seguem ativos — o que indica falhas nos mecanismos de fiscalização e moderação da própria Meta. Especialistas apontam que o modelo de monetização das plataformas acaba beneficiando esse tipo de publicidade, que atrai cliques e engajamento, gerando receita mesmo quando a origem é ilegal.

A falta de fiscalização eficiente preocupa autoridades e representantes do setor regulado, que veem um cenário desigual para empresas que seguem as normas em vigor. Além disso, o ambiente favorece o aliciamento de apostadores desavisados e pode estimular práticas como lavagem de dinheiro e fraudes.

Com a crescente pressão por uma regulamentação mais rígida, o caso reacende o debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais no combate às apostas ilegais — e coloca em xeque o papel de gigantes como a Meta na contenção desse mercado paralelo.

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