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IBJR lança vídeo sobre perigos das apostas ilegais com campanha “Chega de Bode na Sala”

O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) divulgou na última segunda-feira (15) o quarto vídeo da campanha “Chega de Bode na Sala”, exibido durante o intervalo do Fantástico em São Paulo e com previsão de veiculação em Brasília ao longo da semana. A iniciativa alerta sobre os riscos de apostas em plataformas ilegais.

No vídeo, o protagonista relata sua experiência negativa com apostas clandestinas: “Abri uma conta numa bet e agora está fora do ar. Sumiu meu dinheiro. Bet clandestina é isso: fraude, lavagem de dinheiro, e golpe… Chega de bode na sala. Bet clandestina não dá!” A expressão “bode na sala” é usada como metáfora para um problema que não pode ser ignorado, representado por um bode que emite o som “bet”, associando o animal às apostas ilegais.

Lançada oficialmente em 31 de agosto, a campanha orienta apostadores a escolher plataformas regulamentadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA). Levantamento da LCA Consultores, encomendado pelo IBJR, aponta que cerca de 51% do mercado brasileiro de apostas ainda opera de forma ilegal, expondo usuários a fraudes, financiando atividades ilícitas e deixando de recolher impostos.

As plataformas regulamentadas pelo Governo Federal podem ser identificadas pelo domínio .bet.br, enquanto sites autorizados por governos estaduais operam apenas em seus territórios. Para ajudar o público, o IBJR criou o hotsite Betalert, que permite verificar a legalidade de uma plataforma, fornece dicas para diferenciar sites regulamentados de clandestinos e alerta sobre riscos do uso de plataformas não autorizadas.

A campanha, desenvolvida pela agência We, inclui peças para TV, rádio, aeroportos e redes sociais, com veiculação até dezembro de 2025. Alguns vídeos também abordam problemas adicionais, como acesso por menores de idade e conexão com o crime organizado.

“O bode na sala representa um problema que muitos veem, mas que precisa ser enfrentado de forma direta. As bets clandestinas são um risco para o apostador, que não tem a quem recorrer em caso de fraude, e um prejuízo para a sociedade”, afirma Fernando Vieira, presidente executivo do IBJR.

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