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Compliance deixa de ser burocracia e vira diferencial competitivo no mercado de apostas, afirma executiva do Esportes da Sorte

A evolução do mercado regulado exige integridade real — e não apenas cumprimento formal de regras. Foi essa a mensagem de Carolina Luna, head de Compliance do Esportes Gaming Brasil, durante sua participação no IGI Expo 2025, nesta quinta-feira (13), em São Paulo.

Carolina abriu o painel “Prevenção à Lavagem de Dinheiro, Jogo Responsável e KYC: Obrigação Regulatória ou Peças-Chave para uma Indústria Sustentável?” defendendo que operadores que tratam compliance apenas como burocracia “estão dez passos atrás”. Segundo ela, integridade sólida é o que sustenta a confiança do apostador, dá previsibilidade ao regulador e garante competitividade no longo prazo.

A executiva reforçou que o compromisso do Esportes da Sorte com o jogo responsável antecede a regulação e foi construído como cultura interna. Entre as iniciativas citadas estão o bloqueio de jogadores compulsivos, a Semana Interna de Jogo Responsável — que envolve treinamento dos 420 colaboradores —, uma célula dedicada ao atendimento de clientes vulneráveis e o primeiro Comitê Interno de Jogo Responsável do grupo. Protocolos específicos orientam bloqueios, intervenções e encaminhamentos sempre que há indícios de risco.

Carolina destacou ainda o uso de tecnologia como pilar da integridade operacional. Além de ferramentas externas, como o Bettor Sense, a empresa desenvolveu uma inteligência artificial própria, criada pelo CTO Rui Connoly, capaz de identificar padrões atípicos de comportamento e transações. Os alertas acionam protocolos automáticos de cuidado, incluindo regras de CLA e atendimento proativo. “Não queremos o jogador ludopata na plataforma. A tecnologia protege o consumidor e fortalece a integridade do setor”, afirmou.

No encerramento, a executiva defendeu um pacto nacional de jogo responsável envolvendo operadores, fornecedores e o regulador. A proposta, segundo ela, elevaria o padrão de governança do mercado, ampliaria a proteção ao consumidor e fortaleceria a imagem da indústria. “Isso não deveria ser utopia, mas um caminho natural para um setor sustentável”, concluiu.

O Esportes da Sorte opera com licença do Ministério da Fazenda e integra um grupo certificado como Great Place to Work, reconhecido pela inovação, defesa da regulamentação e investimento em esporte, cultura e projetos sociais. A marca mantém parcerias com entidades como ANJL, IBIA, Sportradar, EBAC e IAA, além de patrocínios a clubes como Corinthians, Ceará, Ferroviária e Náutico, e a eventos culturais de grande relevância no país.

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