Crítica direta: colunista questiona se Haddad conhece a própria Secretaria de Prêmios e Apostas
Artigo provoca debate ao sugerir que o ministro da Fazenda desconhece órgão responsável por regular o setor de apostas no Brasil
Uma pergunta provocativa marcou o início da semana no setor de apostas brasileiro: será que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sabe que sua pasta abriga a Secretaria de Prêmios e Apostas? A indagação veio em forma de crítica publicada no portal BNLData, em resposta às recentes declarações do ministro sobre o mercado regulado de jogos no país.
O colunista, com tom ácido, ironiza o que considera um desconhecimento preocupante do próprio titular da Fazenda, especialmente diante do protagonismo que o ministério tem assumido na regulamentação das apostas esportivas e jogos online. A crítica foi motivada pelas falas de Haddad que, segundo o texto, pareceriam ignorar a existência e o trabalho técnico da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA/MF).
O artigo relembra que a SPA foi criada justamente para coordenar e fiscalizar o novo modelo regulatório do setor, promovendo segurança jurídica, arrecadação e proteção ao consumidor. Ainda segundo o colunista, a estrutura técnica da secretaria conta com especialistas de alto nível que vêm se empenhando para tornar o Brasil uma referência global em regulamentação de jogos.
Além disso, o texto destaca que o mercado regulado — impulsionado pela legislação recente — já começa a gerar empregos, arrecadar tributos e investir em ações de integridade. Ignorar esse avanço, segundo o autor, seria dar um passo atrás em um processo que já demandou grande esforço político e técnico.
A crítica termina com um apelo claro: que o ministro se aproxime mais do setor, conheça as iniciativas da própria secretaria que comanda e dialogue com os atores envolvidos, em vez de emitir declarações genéricas que podem comprometer a credibilidade da regulamentação em curso.
Com o mercado de apostas em plena ascensão no Brasil, declarações e decisões vindas de figuras-chave como Haddad ganham ainda mais peso. Afinal, como avançar em uma regulamentação sólida se quem lidera o processo parece não conhecer as engrenagens que o movem? Fica a pergunta no ar — e os olhos atentos de quem aposta em um futuro mais estruturado para o setor.
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