Estudo inédito mapeia as 20 maiores marcas de apostas do Brasil e aponta consolidação do mercado
Relatório da Blask em parceria com a brmkt.co analisa dados, branding e comportamento no primeiro ciclo regulado do setor
Em um contexto em que dados, comportamento do consumidor e construção de marca voltam ao centro das decisões estratégicas, as empresas Blask e brmkt.co lançaram o Brazil’s Betting Brands Report, um estudo inédito que enumera e analisa em profundidade as principais marcas de apostas regulamentadas que operam no Brasil.
Com o subtítulo “What powers the top 20 betting brands in Brazil and how they play the game”, o relatório oferece uma leitura estratégica voltada a executivos, líderes de marketing e profissionais de planejamento. O material detalha como as maiores casas de apostas do país utilizam dados, eficiência de aquisição, branding e leitura de comportamento para competir em um ambiente marcado pela regulação e pela rápida evolução cultural do consumidor brasileiro.
A análise aponta o avanço das marcas nativas digitais, que operam com maior agilidade, custos mais baixos e domínio da linguagem local. Segundo o estudo, o setor passa por uma virada relevante: sai o modelo baseado em gastar muito para ganhar visibilidade e entra o conceito de gastar melhor, alinhado às práticas de empresas de tecnologia, varejo e serviços financeiros.
Para Max Tesla, CEO e cofundador da Blask, o momento exige mais racionalidade. “Os brasileiros adoram apostar, mas o P&L não deveria fazer parte do jogo. O relatório mostra como interesse real do usuário, força de aquisição e potencial de receita se alinham no primeiro ciclo regulado do país. Não é um concurso de beleza, é um placar claro sobre quem cria valor e quem apenas queima orçamento”, afirma.
O levantamento também destaca cinco marcas emergentes que merecem atenção especial, indicando que novos formatos devem reorganizar o mercado entre 2025 e 2026. Essas empresas se diferenciam por ativos como presença física, força de mídia, relevância cultural ou posicionamento premium.
Segundo Ricardo Bianco Rosada, fundador da brmkt.co, o mercado regulado começa a emitir sinais concretos. “Vencer no Brasil não depende de copiar modelos estrangeiros nem de inflar orçamento. Depende de ler dados, entender o comportamento real do brasileiro e construir marcas confiáveis no longo prazo. Quem executar com disciplina vai superar o hype”, avalia.
Ranking das 20 maiores marcas de apostas no Brasil
O Top 20 do estudo considera três indicadores:
APS (Acquisition Power Score), que mede a capacidade de atrair novos jogadores;
BAP (Brand’s Accumulated Power), que avalia interesse orgânico e visibilidade de marca;
CEB (Competitive Earning Baseline), que projeta o faturamento esperado conforme peso competitivo.
As cinco primeiras colocadas são:
1º Betano (R$ 1,429 bilhão)
2º Bet365 (R$ 741 milhões)
3º Sportingbet (R$ 540 milhões)
4º Esportes da Sorte (R$ 425 milhões)
5º Superbet (R$ 361 milhões)
O estudo aponta ainda que marcas como 7Games, Betão, EstrelaBet, KTO e Esportes da Sorte se destacam pela localização profunda, com estratégias adaptadas à cultura brasileira.
O relatório projeta um ciclo claro de fusões e aquisições nos próximos 12 a 24 meses. Com o aumento do custo regulatório e de compliance, o topo do mercado tende a se concentrar, com entrada mais agressiva de players globais, acordos de licenciamento, fusões com operadores locais e saída gradual de empresas menores.
Além do ranking, o Brazil’s Betting Brands Report traz análises sobre a evolução da regulação, perfis estratégicos das líderes, fatores estruturais de sucesso, tendências de CAC, retenção, governança e um panorama do que deve definir a próxima fase do mercado brasileiro de apostas.



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