iGaming em 2025: veja o que mudou no 1º semestre com o avanço das regulamentações no Brasil
De autorizações iniciais a regras para operadores e meios de pagamento, setor vive fase de transformação e consolidação
O primeiro semestre de 2025 marcou um novo capítulo na história do iGaming no Brasil. Com a regulamentação das apostas esportivas e jogos online ganhando força, o setor passou por importantes avanços legislativos, normativos e operacionais — que já começam a moldar o futuro da indústria no país.
Entre os destaques, está a publicação de cinco portarias pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF), que estabelecem as bases para a atuação dos operadores, os critérios técnicos das plataformas e as exigências em relação à proteção dos apostadores.
O processo de outorga das primeiras licenças também começou a movimentar o mercado. Empresas interessadas em operar legalmente no Brasil já podem solicitar autorização mediante o cumprimento de requisitos como capital mínimo, sede no país e garantias financeiras. Essa exigência tem como objetivo dar mais segurança ao sistema e evitar a atuação de operadores mal-intencionados.
Além disso, a SPA também deu sinal verde para que as operadoras alterem suas marcas comerciais sem necessidade de novo processo de autorização, o que confere mais flexibilidade às empresas em estratégias de marketing e rebranding.
Outro ponto relevante foi a inclusão das instituições de pagamento no ecossistema regulatório. As novas regras exigem que as plataformas estejam integradas a meios de pagamento autorizados pelo Banco Central, reforçando a transparência e o controle das movimentações financeiras.
O semestre também foi marcado por maior atenção à jogabilidade responsável, com portarias que obrigam os sites a oferecer ferramentas de autocontrole, como limites de depósito, autoexclusão e alertas de risco — medidas fundamentais para combater o vício e garantir uma experiência segura.
Com isso, o Brasil avança na construção de um ambiente legal, competitivo e sustentável para o iGaming, alinhando-se a práticas internacionais e abrindo espaço para novos investimentos.
E ainda vem mais por aí: o segundo semestre promete a chegada das primeiras licenças definitivas, além de ajustes nas regras conforme o mercado evolui.
Você está acompanhando essas mudanças de perto? O que espera da próxima fase da regulamentação? Deixe seu comentário!
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