Pesquisa revela que 60% dos brasileiros apoiam a legalização dos jogos de azar
Levantamento apresentado pelo senador Irajá indica forte apoio popular à regulamentação dos jogos no país
A legalização dos jogos de azar no Brasil acaba de ganhar um importante reforço: uma nova pesquisa mostra que 60% da população é favorável à regulamentação do setor. O dado foi divulgado nesta segunda-feira (8) pelo senador Irajá (PSD-TO), defensor da proposta no Congresso Nacional.
O levantamento, encomendado pelo próprio parlamentar, traz à tona um cenário cada vez mais favorável à legalização de atividades como cassinos, bingos, jogo do bicho e apostas esportivas. Realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas entre os dias 27 de junho e 1º de julho de 2025, a consulta ouviu 2.020 brasileiros em 164 municípios, abrangendo todas as regiões do país.
O apoio à legalização alcança 60% dos entrevistados, enquanto 35,4% se posicionam contra e 4,6% não souberam opinar. Para os defensores da causa, o número é significativo e demonstra que boa parte da sociedade enxerga o potencial econômico e social da regulamentação dos jogos.
Segundo o senador Irajá, a liberação controlada da atividade pode gerar milhares de empregos diretos e indiretos, atrair investimentos e movimentar a economia em estados com vocação turística. Ele também defende que a legalização permitiria maior controle sobre a atividade, que hoje já acontece de forma clandestina em muitas regiões do Brasil.
A divulgação do estudo acontece em um momento estratégico, às vésperas da retomada das discussões no Senado sobre o Projeto de Lei 2.234/2022, que trata justamente da legalização dos jogos de azar. A proposta já foi aprovada na Câmara dos Deputados e aguarda votação na Casa Alta.
Além do aspecto econômico, há também um debate crescente sobre o papel do Estado na regulamentação e fiscalização de um mercado que, mesmo à margem da legalidade, movimenta bilhões por ano. Os defensores argumentam que a proibição apenas alimenta a informalidade e o crime organizado, enquanto a legalização traria mais transparência e arrecadação para os cofres públicos.
Com a opinião pública ao lado da regulamentação, a pergunta que fica é: o Senado vai ouvir a voz da maioria? Os próximos capítulos prometem esquentar o jogo político em Brasília — e os apostadores seguem acompanhando cada lance com atenção.
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