São Paulo e Viva Sorte rompem contrato milionário e surpreendem o mercado das apostas
Acordo de R$ 45 milhões entre clube e plataforma de sorteios é encerrado antes do prazo e levanta dúvidas sobre parcerias no setor.
O mundo das apostas e do futebol brasileiro foi pego de surpresa com o anúncio do fim do contrato entre o São Paulo Futebol Clube e a plataforma de sorteios Viva Sorte. O acordo, assinado em setembro de 2023 e avaliado em R$ 45 milhões por temporada, foi encerrado de forma antecipada nesta semana, menos de um ano após o início da parceria.
A rescisão foi confirmada oficialmente pelo clube paulista, que vinha estampando a marca da Viva Sorte em sua camisa de jogo. Embora os detalhes do distrato não tenham sido totalmente divulgados, o rompimento repentino de um acordo de valores tão expressivos chamou atenção do mercado — especialmente porque a parceria havia sido anunciada com grande entusiasmo como a maior da história do clube em termos de patrocínio máster.
Segundo o São Paulo, a decisão foi tomada de forma amigável entre as partes. A marca da Viva Sorte já não estará mais presente no uniforme da equipe a partir dos próximos jogos, e a busca por um novo patrocinador máster já está em curso. Ainda não há informações sobre possíveis multas ou valores envolvidos na rescisão, mas fontes indicam que ambas as partes optaram por seguir caminhos diferentes para reestruturar suas estratégias de marca e exposição.
Vale lembrar que o contrato com a Viva Sorte tinha validade inicial de um ano, com possibilidade de renovação. A empresa, voltada para o setor de sorteios e apostas regulamentadas, investia pesado em visibilidade nacional, e o São Paulo via na parceria uma forma de impulsionar receitas diante das dificuldades financeiras enfrentadas nos últimos anos.
Apesar da expectativa gerada com o acordo, a união não durou o tempo previsto. Internamente, comenta-se que divergências em relação a entregas comerciais e estratégias de ativação podem ter influenciado a decisão. Contudo, oficialmente, o discurso segue pautado na cordialidade e no “interesse mútuo”.
O fim do contrato acende um alerta importante para o cenário das bets no Brasil: até que ponto essas parcerias milionárias entre plataformas de apostas e clubes de futebol estão preparadas para encarar o longo prazo? Em um setor que cresce em ritmo acelerado, mas ainda busca solidez e regulação clara, esse tipo de rompimento pode sinalizar ajustes de rota — tanto para as marcas quanto para os gigantes do esporte.
Será que o próximo patrocinador do São Paulo também virá do universo das apostas? A torcida e o mercado aguardam as próximas jogadas.
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