Senadora Soraya Thronicke propõe banimento dos jogos online e indiciamento de influenciadores
Projeto de lei mira o combate aos jogos digitais e responsabilização de quem divulga apostas na internet
O debate sobre a regulamentação e os impactos dos jogos de azar no Brasil ganhou um novo capítulo nesta semana: a senadora Soraya Thronicke apresentou uma proposta para banir os jogos online no país e indiciar influenciadores digitais que promovem essas plataformas. A iniciativa provoca polêmica e levanta questões importantes sobre a liberdade, responsabilidade e o futuro das apostas digitais no Brasil.
A proposta foi oficializada no Senado em 2025 e busca não apenas restringir o acesso a jogos online, mas também responsabilizar os influenciadores que divulgam essas modalidades em suas redes sociais. Segundo a senadora, a medida é uma tentativa de combater os “riscos sociais” associados ao jogo online, apontando os impactos negativos que a prática pode trazer para a população, especialmente os jovens.
No texto do projeto, Soraya Thronicke enfatiza que os jogos de azar em ambiente digital promovem vícios e problemas financeiros, e que a divulgação por influenciadores expõe um público vulnerável, influenciando decisões impulsivas. O indiciamento dos criadores de conteúdo seria uma forma de responsabilizá-los por promoverem uma atividade que, na visão da parlamentar, deveria ser proibida.
A proposta também chama atenção para o cenário atual das apostas no Brasil, que mesmo com a regulamentação parcial em vigor, ainda enfrenta desafios para controlar a publicidade e a atuação das plataformas digitais. Enquanto algumas frentes defendem uma regulamentação estruturada para proteger o consumidor, outras adotam posições mais rígidas, como a da senadora, que opta pelo banimento total.
Especialistas do setor de apostas alertam para os riscos dessa abordagem restritiva, argumentando que proibir os jogos online pode afastar o mercado do controle oficial e favorecer o crescimento da operação clandestina, mais difícil de monitorar. Além disso, o papel dos influenciadores é visto como um reflexo da popularidade do setor, mas que deve ser tratado com responsabilidade, por meio de regras claras.
O debate sobre o futuro dos jogos de azar e das apostas digitais no Brasil está longe de um consenso, e a proposta de Soraya Thronicke certamente vai alimentar discussões entre legisladores, operadores e apostadores.
Você, que acompanha o mercado de apostas, o que acha dessa iniciativa? Acredita que banir os jogos online é o caminho para proteger os usuários, ou que regulamentar e educar seria mais eficiente? Deixe seu comentário e participe dessa conversa que promete movimentar o setor.
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