SIGA propõe novo modelo de governança para o futebol brasileiro em audiência pública na Câmara dos Deputados
Durante audiência pública na Câmara, Emanuel Macedo de Medeiros, CEO da Sport Integrity Global Alliance (SIGA), apresentou propostas para modernizar e profissionalizar o futebol brasileiro. O estudo, desenvolvido pela SIGA LATIN AMERICA, traz recomendações baseadas nos modelos das principais ligas europeias e busca garantir a transparência, sustentabilidade e autonomia da Liga Brasileira de Futebol Profissional.
O futuro do futebol brasileiro ganhou uma nova perspectiva durante a audiência pública promovida pela Comissão do Esporte da Câmara dos Deputados, no âmbito da Subcomissão de Modernização do Futebol. Emanuel Macedo de Medeiros, CEO Global da Sport Integrity Global Alliance (SIGA) e Presidente da SIGA LATIN AMERICA, compartilhou as conclusões preliminares do Estudo Independente sobre o Futuro do Futebol Brasileiro, desenvolvido pela SIGA LATIN AMERICA. O estudo, encomendado pela Frente Parlamentar pela Modernização do Futebol no Brasil, analisa as melhores práticas de governança das principais ligas europeias, como Portugal, Espanha, França, Itália e Inglaterra, com o objetivo de oferecer um modelo mais transparente, moderno e sustentável para o futebol nacional.
Entre as propostas mais destacadas no estudo estão a criação da Liga Brasileira de Futebol Profissional como uma entidade privada, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e autonomia jurídica e estatutária. Isso permitiria que a liga tivesse competências próprias para regular, administrar e gerir as competições de futebol profissional no Brasil, mantendo a integridade e a transparência do setor.
O estudo também sugere a delegação de várias competências à liga, incluindo a gestão de disciplina em primeira instância, a exploração comercial das competições e a repartição equitativa das receitas entre os clubes. Outro ponto relevante é a proposta de um sistema de solidariedade financeira, tanto entre o futebol profissional e o não profissional, como um sistema de solidariedade horizontal entre os clubes participantes das competições.
Outras recomendações incluem a criação de um sistema de supervisão institucional, como os modelos adotados na França e Itália, com foco na sustentabilidade financeira, boa governança e integridade, além de uma maior autonomia em relação ao Estado. A definição de parâmetros financeiros e a criação de um sistema de licenciamento de clubes também foram apontadas como essenciais para a modernização do setor.
A participação de Emanuel Macedo de Medeiros na audiência foi solicitada pela deputada Laura Carneiro, presidente da Comissão de Esporte, e pelo deputado Eduardo Bandeira de Mello, autor do requerimento, devido à sua vasta experiência na liderança de ligas europeias e mundiais. O estudo é uma colaboração independente e técnica, com o objetivo de orientar o processo legislativo e institucional em direção a um futuro mais sustentável e íntegro para o futebol brasileiro.
Com propostas que visam transformar profundamente a estrutura do futebol brasileiro, o estudo da SIGA LATIN AMERICA abre caminho para uma discussão crucial sobre a governança do esporte no país. A criação de uma liga profissional autônoma e bem estruturada pode ser a chave para garantir a sustentabilidade financeira e a transparência, além de fortalecer o futebol como um modelo de boas práticas. Será que o Brasil conseguirá avançar para um futuro mais organizado e competitivo no esporte? A resposta pode moldar o futuro do futebol nacional.



Publicar comentário