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SUS registra aumento nos atendimentos por vício em apostas; Padilha propõe controle semelhante ao do cigarro

Preocupação cresce com o impacto das apostas online na saúde pública brasileira

O Sistema Único de Saúde (SUS) vem registrando uma alta significativa nos atendimentos relacionados ao vício em apostas, um fenômeno que tem ganhado destaque no Brasil em 2025 com o crescimento acelerado do mercado de jogos e apostas online. Diante desse cenário, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha defende a implementação de medidas de controle rigorosas, comparando-as às políticas aplicadas ao consumo de cigarro.

Os dados recentes mostram que o número de pessoas buscando ajuda por dependência em apostas aumentou nos serviços públicos de saúde, revelando um problema que ultrapassa o aspecto do entretenimento e se torna uma questão social e médica. O alerta é reforçado justamente em um momento em que o setor de apostas digitais cresce e se populariza entre diferentes faixas etárias.

Padilha, em declarações recentes, destacou a importância de regulamentações que protejam os apostadores, especialmente os mais vulneráveis, para evitar danos maiores à saúde pública. Segundo ele, medidas como restrições à publicidade, limites para o acesso e avisos sobre riscos — já comuns no combate ao tabagismo — poderiam servir de modelo para o controle das apostas.

Especialistas em saúde mental apontam que o vício em apostas compartilha características com outras dependências, como alterações no comportamento, prejuízo financeiro e impactos psicológicos severos. Isso torna urgente o debate sobre como o setor de jogos deve se autorregular e como as políticas públicas podem atuar para prevenir e tratar a compulsão.

O crescimento das plataformas digitais facilitou o acesso às apostas, mas também trouxe desafios para a fiscalização e proteção dos usuários. O SUS, ao ampliar o atendimento a casos de vício, mostra que a questão exige atenção contínua, com investimento em prevenção e tratamento especializado.

Será que o mercado de apostas está preparado para lidar com os efeitos colaterais do seu próprio crescimento? E que papel cabe ao governo e às operadoras para garantir que o jogo continue sendo um entretenimento seguro? Essas perguntas convidam os apostadores e a sociedade a refletirem sobre os limites e responsabilidades no universo das apostas online.

E você, já conhecia os riscos do vício em apostas? Como acha que o setor pode se equilibrar entre inovação e proteção? Deixe sua opinião!

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