Haddad ignora pedido de reunião urgente das casas de apostas antes de aumentar taxação
Setor de apostas tenta diálogo com governo, mas ministro não atende demanda antes da implementação do novo imposto
Em meio à polêmica sobre o aumento da taxação sobre as apostas no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não atendeu ao pedido das casas de apostas para uma reunião urgente. O setor buscava dialogar antes da aprovação do imposto de 18% sobre o faturamento, previsto para começar a valer em outubro de 2025.
Nas últimas semanas, as principais operadoras de apostas tentaram estabelecer um canal direto com o Ministério da Fazenda para discutir o impacto da nova taxação, que pode modificar drasticamente o cenário das apostas esportivas no país. No entanto, o pedido formal para uma reunião antes da definição do aumento não foi atendido pelo ministro Fernando Haddad.
As casas de apostas argumentam que o imposto de 18% sobre o faturamento bruto do setor, aprovado recentemente pelo governo, pode afetar a competitividade do mercado brasileiro frente a outros países, além de pressionar operadores a repassarem custos aos apostadores ou até mesmo a reduzirem investimentos locais.
Do lado governamental, a medida está alinhada a uma estratégia para ampliar a arrecadação e dar maior robustez à regulamentação do mercado, que ainda carece de estrutura definitiva. A decisão visa também coibir a atuação de sites ilegais e garantir mais segurança jurídica aos operadores que atuam dentro da lei.
Mesmo com as tentativas do setor privado de abrir o diálogo, Haddad manteve a decisão e não marcou encontros prévios para discutir a taxação, o que causou surpresa e preocupação entre os representantes das casas de apostas.
Para muitos especialistas do ramo, essa postura pode dificultar o desenvolvimento sustentável do mercado brasileiro de apostas, que ainda está em fase de consolidação e depende de regras claras e estáveis para crescer.
A ausência de diálogo prévio levanta a questão: será que o governo está disposto a ouvir as demandas do setor antes de implementar mudanças que podem impactar toda a cadeia das apostas? Apostadores e operadores ficam na expectativa para saber como essa decisão refletirá no mercado e nas oportunidades futuras. E você, acredita que um diálogo maior poderia evitar tensões e beneficiar o mercado de apostas no Brasil? Compartilhe sua opinião!
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